Na noite de sexta-feira (6), de forma emergencial, embaixadores e diplomatas brasileiros foram convocados para uma reunião extraordinária no Itamaraty: o governo Lula (PT) havia recebido um alerta de que a embaixada que assumiu em Caracas, e que era da Argentina, estava cercada por homens encapuzados. A eletricidade havia sido cortada e o risco real era de uma invasão.
Horas depois, os venezuelanos rompiam o acordo no qual se estabelecia a autorização para que o Brasil fosse o responsável pelo local, abrindo o que pode ser um dos maiores impasses diplomáticos em anos na região.