A cadeia produtiva do leite vem em expansão na Bahia e desde 2019 o estado ultrapassou a marca de produção de 1 bilhão de litros/ano. Além disso, estão em fase de implantação três novos postos de refrigeração, impactando positivamente na captação e distribuição do produto por todo o território. Os postos ficam nas cidades baianas de Itapé (capacidade para 150 mil litros em estocagem resfriada), Itatiaia e Guanambi (ambos com capacidade para 100 mil litros em estocagem resfriada).
Um exemplo dos bons números do setor está no município baiano de Ibirapuã, a cerca de 900 km de Salvador. Lá fica a fazenda e a unidade da Laticínios Davaca, que processa 650 mil litros de leite por dia, produzindo mensalmente mil toneladas de soro de leite em pó e outras 2.300 toneladas de derivados industrializados. Atualmente, a empresa é líder em produção de queijo no Nordeste e gera cerca de 850 empregos diretos e outros 12 mil postos de trabalho indiretos. Com bons números, a perspectiva de todo setor é de expansão. A própria Davaca trabalha em uma nova planta na região da Grande Salvador. “É momento de expansão da bacia, de estimular a produção e fazer com que o produtor tenha o pleno entendimento de que investir no leite é um bom negócio” contextualiza o diretor de operações da Davaca, Lutz Lima.
Atualmente, por ordem, as regiões de maior produção de leite na Bahia são o Centro-Sul, o Sul e o Nordeste do estado. Os municípios de Itarantim, Medeiros Neto, Macarani, Jaborandi e Itanhém são os destaques do setor. Itarantim é um município brasileiro do estado da Bahia. Foi fundada em 15 de junho de 1946 como Nova Esperança e posteriormente, em 1961, passou a chamar-se Itarantim. É conhecida também pela sua produção de queijo e de cachaça. Sua economia baseia-se na agropecuária leiteira, de corte e comércio.