A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou que a Petrobras paralisasse as atividades de 37 unidades na Bahia por “críticas falhas” no sistema de segurança nos espaços. A medida ligou o sinal de alerta de sindicatos e prefeituras, que planejam um protesto em frente à sede da ANP, em Salvador, na próxima segunda-feira (19), às 10h.
Organizado pelo Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Estado da Bahia (Sindipetro-BA), a manifestação deve contar com prefeitos e vereadores dos municípios de: Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Alagoinhas, Catu, São Sebastião do Passé e Araças. A entidade também espera a presença de senadores e deputados estaduais.
“A preocupação do Sindipetro, dos prefeitos e parlamentares é quanto às consequências dessa paralisação, que pode durar cerca de seis meses, ou mais. Além da perda de receitas com a suspensão do pagamento de royalties e ISS pela Petrobras, a paralisação das atividades nos campos vai levar à demissão em massa”, afirmou o sindicato.
Os prefeitos das cidades do Agreste e Litoral Norte baiano também tentam sensibilizar a ANP. O prefeito de Cardeal da Silva, Branco Sales (PP), declarou que o objetivo é salvar em torno de quatro mil empregos diretos que agora estão ameaçados (veja mais aqui).
“A gente quer que a ANP flexibilize esse prazo para que a Petrobras possa ter tempo de fazer a parte dela. São quatro mil empregos diretos na região, fora os indiretos que são muitos também. E a Petrobras está entre as dez maiores empresas do estado. O que acontece quando uma empresa desse porte fecha?"